As armas antigas: De vermelho, com cinco flores-de-lis de ouro.
Timbre: uma asa de negro, com cinco flores-de-lis de ouro postas em sautor.
As armas modernas: esquartelado: o 1º e o 4º de prata, com cinco escudetes postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes de prata, em sautor; o 2º e 3º de vermelho com flores-de-lis de ouro postas em sautor.
Timbre: um castelo de ouro rematado por uma flor-de-lis do mesmo ou uma asa de negro carregada de cinco flores-de-lis de ouro postas em sautor.
A família Albuquerque é um ramo da família de Menezes e esteve ligada, desde a sua origem, às casas reais de Castela e de Portugal, bem como a todas as grandes famílias da Península.
D. Afonso Teles de Menezes, 2º senhor de Menezes e Medelim foi o primeiro povoador de Albuquerque, vila de quem também teve o senhorio. Casou duas vezes: a primeira com D. Elvira Girão, tendo a sua descendência usado o apelido de Girão. Casou a segunda vez com D. Teresa Sanches, filha bastarda de D. Sancho I, e deste casal foi filho D. João Afonso de Menezes, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mór de D. Afonso III de Portugal, de quem era, aliás primo co-irmão.
De D. João Afonso foi filho, entre outros que continuaram o apelido de Menezes, D. Rodrigo Anes Telo de Menezes que foi 3º senhor de Albuquerque.
Do seu casamento com D. Teresa Martins de Soverosa foi filho D. João Afonso de Albuquerque, 4º senhor de Albuquerque e primeiro a adoptar o apelido.
Este D. João Afonso de Albuquerque foi mordomo-mór do rei D. Dinis e conde de Barcelos por mercá de 8.5.1298, e dele descende a família de Albuquerque, em Portugal e Espanha.
A família Albuquerque surgiu em Portugual e é um dos sobrenomes mais nobres da Península Ibérica durante a alta idade média. O nome é uma junção de dois termos do latim: albus (branco ou claro) e quercus (carvalho). Aparentemente, os primeiros a utilizar este sobrenome foram os descendentes de Dom João Afonso Telo de Meneses, senhorio da vila e do castelo de Albuquerque. Aparentemente o sobrenome Albuquerque também tem história na Espanha. Este sobrenome se espalhou pelo mundo e chegou até mesmo aos EUA pelos espanhois que deram origem a cidade de Albuquerque, no Novo México.
No Brasil a família Albuquerque se instalou na região nordeste, principalmente em Pernambuco desde o século XVI. Até então, a família Albuquerque tem bastante predominância no nordeste do país e por lá ainda é uma das famílias mais tradicionais.
Castelo de Penamacor, que pertenceu aos Albuquerque. O Castelo de Penamacor, também referido como Fortaleza de Penamacor, localiza-se na vila, freguesia e concelho de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, em Portugal.
Castelo templário, na linde beirão, ergue-se num cabeço rochoso entre a ribeira de Ceife e a ribeira das Taliscas, afluentes do rio Ponsul, que, por sua vez, deságua no rio Tejo.
O nome Albuquerque em Árabe significa domador de cavalo branco. Através do prefixo Al pode se notar a influência Árabe em na constituição de alguns dos sobrenomes portugueses, como Alcantara e Almeida.
Há também relatos de que este sobrenome pode ter sido um dos escolhidos pelos judeus que viveram em Portugual e na Espanha para disfarçarem suas crenças religiosas. Algumas famílias costumavam mudar a identidade para fugir da perseguição aos judeus na época.
|
|
Não existem variantes conhecidas do sobrenome Albuquerque. Desde que surgiu ele permanece da mesma maneira em todos os cantos do mundo onde possui descendentes, o que torna ainda mais forte a tradição da família Albuquerque.