O brasão tem origem no ano de 1072, possuindo cor vermelha possui nove linsonjas em cor de prata. Elas estão apontadas e firmadas nos bordos do escudo, postas de três em três, sendo que cada uma contem um leão de púrpura em seu interior. O Timbre do escudo é um dos mesmos leões de púrpura.
Estas são caracteristicas importantes do escudo original da família. Desse modo, pode se encontrar brasões com pequenas diferenças. Se as diferenças forem muitas, provavelmente será porque é um sobrenome que possa ter outra origem.
De Filipe Brito Nicote: escudo cortado, sendo o primeiro de vermelho, um castelo de ouro, lavrado de negro, aberto e iluminado de azul, flanqueado de seis bezantes de prata alinhados em pala, três à dextra e três à sinistra; e o segundo de prata, ondado de azul, Timbre: o castelo do escudo, encimado por um dos bezantes.
Brito é um sobrenome de origem portuguesa, classificado como toponímico, ou seja, o seu surgimento está relacionado com uma localização geográfica.
A família Brito tem raízes originárias na vila de Brito, por volta de 1033 da era cristã, onde vivia Dom Hero de Brito, Senhor de muitas herdades em Oliveira, Carrazelo e Subilhães, todas situadas entre o rio Ave e a Portela dos Leitões, região muito rica e onde se encontrava o Solar dos Brito. Dom Hero foi também fundador do Mosteiro de Oliveira, Par do Reino e Conselheiro do Rei de Castela e Leão, Dom Afonso V, tornando-se nobre da corte. Posteriormente, ao longo dos séculos, esta família teve oscilações no seu nível nobiliárquico.
No ano de 1608, o rei D. Filipe II de Portugal (Filipe III de Espanha) fez a concessão de novas armas a Filipe de Brito Nicote, como forma de pagamento pelos vários serviços que este deu à Coroa na conquista do Reino de Pegu e também na defesa da fortaleza de Seriam.
De acordo com os registros históricos, as bases da família Brito teriam se formado na vila de Brito, no concelho de Guimarães, entre o rio Ave a Portela dos Leitões, em Portugal.
D. Soeiro de Brito teria sido o patriarca desta família, dono do solar “Ribeira de Brito”, localizado na vila de Brito.
As origens desta família são bastante remotas. Passou por vários momentos de decadência e ascensão nobiliárquica.
Alguns etimologistas acreditam que a origem deste nome esteja no termo latino brittus, que supostamente estaria relacionado com “pedra” ou “brita”, simbolizando “durabilidade”, “resistência” e “força”.
Outros estudiosos consideram como primeiro portador deste sobrenome Artur de Britto, que teria vivido em 1033. Esta informação sugere que a família Brito é mais antiga do que a fundação de Portugal.
A família Brito chegou ao Brasil através do processo de colonização dos portugueses.
Uma das personalidades mais conhecidas com este sobrenome é o artista plástico Romero Britto, natural de Pernambuco, Brasil, mas radicado nos Estados Unidos.
TODOS OS BRITOS SÃO DESCENDENTES DE ABRAÃO..JUDEUS MARRANOS OU SEFARDITAS...
O MARRANO é chamado de Cristão-novo era a designação dada em Portugal e no Brasil a um judeu convertido ao cristianismo. a sua classificação só apareceu no século XV durante o reinado de Manuel I de Portugal, que impôs aos judeus a conversão ou a expulsão do país e das suas colónias. A medida foi uma tentativa de homogeneizar a religião na Península Ibérica e consta do acordo de casamento entre Manuel I de Portugal e a Infanta Isabel de Aragão, à data a herdeira dos Reis Católicos.A maioria dos cristãos novos, porém, permaneceu fiel à sua religião original (sendo assim denominados de marranos ou criptojudeus) e inventou inúmeras formas de esconder a sua convicção religiosa.
SEFARDITAS (em hebraico ספרדים ) é o termo usado para referir aos descendentes de Judeus originários de Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Turquia, Palestina, etc. A palavra tem origem na denominação hebraica para designar a Península Ibérica (Sefarad ספרד ).Os SEFARDITAS fugiram das perseguições que lhes foram movidas na Península Ibérica na inquisição espanhola (1478 -1834 ), onde eram perseguidos pela Igreja Católica, dirigindo-se a vários outros territórios. Uma grande parte fugiu para o norte de África, onde viveram durante séculos. Milhares se refugiaram no Novo Mundo, principalmente Brasil e México, onde nos dias atuais concentram milhares de descendentes dos fugitivos.
|
|
Derivado do latim Brittus, é possível encontrar, até mesmo com certa popularidade, o sobrenome Britto.