GALERIA DE IMAGENS
HISTÓRIA CLUBE ITAJUBENSE
CAPÍTULO 03

A história relatada nestes textos foram tira da do livro "Conversa Centenária - A História dos 100 anos do Clube Itajubénse - De: Fernando Antônio Xavier Brandão". Por ser muito extenso, foram divididos em capítulos separados e para facilitar ao leitor em sua pesquisa e leitura.

Segue abaixo os índices dos capítulos e para acessa-los basta clicar num dos links.

INDICE

CAPÍTULO 01  - Dos sonhos à realidade .............................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 02  - Consolidação I e II....................................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 03 - A primeira das instalações...........................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 04 - Adm. do clube em seus primeiros 50 anos ......CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 05 - Pausa histórica na madrugada 10/jul/1947......CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 06 - Adm. do clube nos últimos 50 anos................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 07 - Pontos altos da história do clube..................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 08 - Entre eventos, teceram-se acordos..............CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 09 - Os carnavais do Clube Itajubense.................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 10 - Os bailes de debutantes.............................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 11 - Sede campestre........................................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 12 - Fatos curiosos..........................................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 13 - Apoio inestimável......................................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 14 - Festividades e planos futuros......................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 15 - Aplausos finais..........................................CLIQUE AQUI

CAPÍTULO 03


A PRIMEIRA MELHORIA DAS INSTALAÇÕES

A Compra da Primeira Mobília

O casarão da Primeira Sede Social havia sido adaptado para a instalação do Clube. Fora pintado de novo. Mas, à medida que o tempo passava, o Clube estava a exigir efetivas instalações, que deixassem de lado o improviso e atendessem o lado prático daqueles progressistas associados. A primeira necessidade era a mobília para a Sala de Reuniões, isto é, as cadeiras, e para a Biblioteca, as estantes para os livros. Só com as mensalidades do associados seria impossível. Assim, o primeiro pedido de empréstimo ocorreu na reunião de 31 de janeiro de 1898. Cada sócio compraria uma ação de 20 mil réis, até que se completasse o total necessário de 600 mil réis. A verdade, contida nas entrelinhas, era que só contavam arrecadar o empréstimo entre os 30 sócios mais abastados. Infelizmente, a primeira decisão financeira não deu certo. Como bons montanheses, a maioria se classificou fora dos 30 abastados cooperadores previstos. Mas, os espertos dirigentes logo fizeram a correção de rumo. Na Reunião Extraordinária de 19 de novembro de 1898, já no prédio novo, alugado ao Dr. Luiz Rennó, ficou decidido recolher de volta as poucas ações de 20 mil réis já emitidas e instituir nova coleta, abrangendo, obrigatoriamente, todos os sócios, com o valor mínimo de 10 mil réis. O dinheiro era muito valioso naqueles tempos, mas os móveis eram mais importantes.


O CUIDADO COM OS LAMPIÕES A QUEROSENE

Era sob a luz de lampiões que as atas eram lavradas e assinadas

Toda a cidade de Itajubá era iluminada com lampiões a querosene. O Clube não fugia a essa regra. Além da luz deficiente, os lampiões implicavam em permanente manutenção. Quem deles cuidaria? Não eu, declarou o Presidente. Nem eu, completou o Secretário. Na reunião de 8 de junho de 1899, foi apreciada a proposta do Bibliotecário e Servente Antonio Santos Bretanha. Cuidaria da iluminação do clube "com fornecimento de querosene, torcidas e vidros, pelo preço de 47 mil e quinhentos réis mensais, excetuando-se os consertos de lampiões". Negócio fechado! Foi o primeiro clube do mundo a ter um "Bibliotecário - Servente - Iluminador". Com a graça de Deus, uai!


A SEGUNDA MELHORIA, PARA ATENDER A RAPAZIADA

Os Primeiros Bilhares

No final do século passado, um dos jazeres sadios era o jogo de bilhar. Era época, em que nenhum dos esportes coletivos, hoje tão populares, existia. Quando não havia um sarau musical, na casa de alguém, o lazer era o bordado ou o piano para as mulheres e o carteado para os homens. Perdiam-se fortunas nas mesas de jogo! O bilhar vinha preencher uma lacuna para aqueles, que não gostavam de arriscar, no pano verde, o fruto de seu trabalho. O Clube não poderia ficar para trás. A compra das duas primeiras mesas de bilhar foram aprovadas, na reunião de 3 de setembro de 1899. Eram mesas usadas, em boas condições, pertencentes ao Sr. Alexandre Silva. Na hora do fechamento do negócio, porém, houve discordância no preço. Foi um golpe duro para os associados, que já experimentavam as mesas, espertamente instaladas, pelo proprietário, em uma das salas do Clube. A reunião de 3 de novembro de 1899 registra a compra de dois bilhares novos, no Rio de Janeiro, pelo Dr. Luiz Rennó. Mais uma vez o entusiasmo do "pai do clube" havia salvado a rapaziada do sufoco.


A TERCEIRA MELHORIA, PARA ATENDER OS ARTISTAS

A Compra de um Piano

Empreendedores, os primeiros sócios não mediam esforços com a entidade. Assim, o jornal "Cidade de Itajubá", em sua edição de 22 de dezembro de 1901, noticiava a compra de um piano, marca Pleyel, para o Clube. Quatro anos após sua fundação, o Clube conseguia um instrumento da mais alta qualidade, para seus saraus musicais. A Diretoria erguia um brinde de satisfação, com o mais espumante dos champanhes! O Clube saía, finalmente, dos limites impostos por violinos, flautas e clarinetes dos associados, para a grandeza de um piano próprio. Progredia-se.

Logo, a Diretoria valorizaria os grandes artistas da terra, retribuindo-lhes a arte e a magia. Em 8 de dezembro de 1902, foi registrada a aprovação de isenção das mensalidades, durante o ano de 1902, para o sócio Luiz Ramos de Lima, pelos seus bons serviços de zelo e conservação do piano.


QUE TAL UMA SEDE PRÓPRIA? SONHAR É PRECISO

O Primeiro Projeto de um Prédio

Desde o princípio, existia nos corações dos associados o desejo do Clube vir a ter uma sede própria. Tanto é verdade que, em 8 de março de 1902, aparece a primeira referência a essa possibilidade. Era admitido o sócio correspondente José Piffer, que doou ao Clube uma planta de um prédio para sua nova sede. O tesoureiro Abel Pereira dos Santos propôs que não fosse cobrada a jóia de admissão de R$ 50 mil réis do Sr. José Piffer, em troca da planta ofertada, o que foi aprovado pela Diretoria.


A QUARTA MELHORIA DAS INSTALAÇÕES. "FIAT LUX!"

A Iluminação a Acetileno

Enquanto o momento da construção da sede própria não chegava, os associados não se esqueciam de melhorar a sede alugada, dentro daquilo que os modestos orçamentos permitiam.

Em 10 de novembro de 1902, com o Presidente Major Olympio Magalhães, foi inaugurado o Sistema de Iluminação a Gás Acetileno do Clube, sob grande entusiasmo dos associados pela "revolucionária e moderna instalação", que vinha substituir os antigos lampiões a querosene. O Sistema de Gás Acetileno havia sido adquirido da firma Dionísio Talomei, do Rio de Janeiro, pelo valor de dois contos e cem mil réis, com um conto e quinhentos mil réis de entrada e seiscentos mil réis, em noventa dias.

A grande alegria causada pela bela iluminação foi tolhida pela dificuldade de saldar a dívida. Mas se o dinheiro era pouco, sobrava idoneidade e sagacidade de negociação, bem mineira, como convinha. Assim, a Diretoria renegociou o valor da última parcela da dívida, baixando-a para quinhentos mil réis, e com mais noventa dias de prazo. As diferenças foram obtidas com o associado Joaquim Barboza de Mattos, representante da firma instaladora, que abriu mão da sua comissão de venda. Desde aquela época, o associado se sacrificava pela sua entidade...


A PRIMEIRA REFORMA DA SEDE SOCIAL

Nova distribuição dos Cômodos

A casa alugada ao Dr. Luiz Rennó, em 1898, para sede, mostrava sinais de inadequação às necessidades do Clube. Já eram utilizados Sala da Diretoria, Salão Nobre, Sala de Bilhar e Sala de Jogos, além dos serviços.

Em 5 de julho de 1905, o Presidente Eusébio Pereira conseguiu a primeira autorização da Diretoria para a execução de algumas modificações no edifício do Clube, com "o fim de melhorar os commodos, modificações estas reclamadas por grande número de sócios, tendo o senhor Presidente obtido authorização do proprietário. Foi deliberado pela Directoria ficar o mesmo senhor Presidente authorizado a fazer as modificações precizas, correndo todas as despesas por conta desta associação".

E como autorizado estava, o Presidente Tenente Eusébio Pereira executou as modificações necessárias.


A QUINTA MELHORIA DAS INSTALAÇÕES

Instalação Elétrica da Sede Social

A luz elétrica chegou a Itajubá, graças ao arrojo e à força de vontade de José Manso Pereira Cabral, Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal. Apoiado por vários capitalistas da cidade, o destemido agente Executivo providenciou projeto, compra dos equipamentos e construção de uma pequena Usina Hidroelétrica, na Serra dos Toledos, que foi inaugurada no dia 12 de janeiro de 1907. Atentos ao progresso que chegava, os sócios do Clube tomaram providências para melhorar a sede alugada, antes do término da construção da Usina.

Em 3 de setembro de 1906, o Vice-Presidente Marcolino Ribeiro de Carvalho levantou, em reunião, a oportunidade de se instalar a luz elétrica, no prédio do Clube. O aparelho de gás acetileno, que existia, seria vendido. A Diretoria autorizou o Presidente Abel Pereira dos Santos a tratar da instalação e promover a venda do aparelho de acetileno. Em 15 de dezembro de 1906, um mês antes da inauguração da Hidroelétrica da Serra dos Toledos, o Presidente comunicava que havia mandado executar a instalação para a iluminação elétrica, no prédio que acabara de adquirir do Dr. Luiz Rennó, devendo o pagamento ser efetuado depois da inauguração da referida luz. Quanto à atual iluminação a acetileno, estava providenciando sua venda.

O Clube foi das primeiras instituições itajubenses a utilizar a luz elétrica, desde sua inauguração na cidade, em 12 de janeiro de 1907.


A PRIMEIRA DECORAÇÃO DO CLUBE

Nada como uma nova pintura, para agradar a vista dos sócios

Depois da alegria proporcionada pela compra da casa, que era alugada ao Dr. Luiz Rennó, em dezembro de 1906, e com a melhoria da iluminação elétrica em pleno funcionamento, o Presidente Abel Pereira dos Santos providenciou a primeira decoração do Clube. Mandou fazer e depois comunicou à Diretoria. Com efeito, em 2 de março de 1907, o Presidente informa ter contratado os serviços do artista Manoel Lírio Ribeiro, para revestimentos de papel de parede e pintura do prédio, ao custo de 150 mil réis.


PEQUENOS CONSERTOS NO CASARÃO

Quando as goteiras reproduziam o mau tempo lá fora, em noites de reunião...

Em 4 de janeiro de 1911, foi aprovada uma pequena reforma do telhado, das calhas pluviais e a execução de um reforço da parede do salão de bilhares, conforme sugestão do construtor Moisés Luigi. Essa parede, que os registros denominam "parede sul" seria a parede externa do casarão, do lado oposto à Rua Tenente Viotti (atual Dr. Américo de Oliveira), que apresentava abatimento. Para enfrentar os custos decorrentes das obras civis, foi intensificada a cobrança da dívida ativa de sócios em atraso.


A SEGUNDA REFORMA DA SEDE SOCIAL

Agravara-se o Abatimento do Prédio para o Lado Sul

Em reunião de 6 de outubro de 1911, o Presidente Dr. Miguel Archanjo de Souza Vianna discorreu sobre a necessidade de se angariar fundos, através de empréstimo interno, para obras urgentes no prédio, que apresentava riscos de segurança. Ficou resolvido que o Presidente e o Vice-presidente envidariam todos os esforços para os consertos necessários, e que se convocasse uma Assembléia Geral, para aprovação do referido empréstimo.

Na Assembléia Geral de 30 de janeiro de 1912, foi aprovada a solicitação do Presidente Dr. Miguel Archanjo de Souza Vianna:

- Reforma do prédio, pelo construtor Moisés Luigi.

- Obras por administração direta da Diretoria.

- Levantamento de um empréstimo de 15 contos de réis, para a execução das obras, amortizável em prestações anuais, com juros de 8% ao ano. O prédio seria hipotecado em garantia ao empréstimo.

Adicionalmente, para reforço de caixa, as mensalidades seriam elevadas para 3 mil réis. As indicações foram encaminhadas à votação pelo sócio Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, que fez veemente apelo para a aprovação, o que foi conseguido por unanimidade.

Quase um ano depois, na Assembléia Geral de 2 de janeiro de 1913, informava-se que as obras do prédio estavam, ainda, em andamento. Por representarem o escopo principal da administração que se encerrava, o Dr. Wenceslau Braz solicitou aos participantes da Assembléia, que reelegessem a Diretoria. Aprovação unânime.

Em 6 de maio de 1913, por proposta de Frederico Leite, a Diretoria autorizou que se pagasse ao construtor Moisés Luigi a quantia adicional de 500 mil réis, a título de indenização, depois de se verificar a procedência das alegações do Empreiteiro de ter tido prejuízo muito superior a essa quantia com as obras.

A ata de 30 de agosto de 1913 nos informa, finalmente, do término das obras.

Na Assembléia de 21 de fevereiro 1913, o Vice-Presidente Frederico Teixeira de Magalhães Leite solicitou autorização para aumentar o empréstimo de 15 contos de réis, aprovado em 30 de janeiro de 1912, para a reforma o prédio, "... sendo porém insufficiente a aludida quantia, esse empréstimo foi excedido em 5 contos de réis, que a diretoria levantou independente de autorização, graças aos créditos do club e dos diretores daquela época, motivo de júbilo para todos nós. Como seja, porém, mister legalizar-se o referido empréstimo cumpre que Autorizei o excesso havido, ficando a autorização total elevada a 20 contos de réis."

A reforma de 1912/13 só seria quitada em 1º de janeiro de 1920, com o resgate dos últimos 14 títulos da dívida.


A TERCEIRA REFORMA DA SEDE SOCIAL. UM JARDIM DE INVERNO LUXUOSO

Obra do Dr. Fritz Hoffmann

Em 27 de janeiro de 1920, o Presidente Dr. José Braz Pereira Gomes convocou uma Assembléia, para tratar de nova e importante reforma do prédio, baseada em projeto e orçamento do Dr. Fritz Hoffmann, professor do IEMI - Instituto Eletrotechnico e Mecanico de Itajubá.

O Presidente pediu autorização para fazer um empréstimo interno de 25 contos de réis, a 8% de juros anuais e o pagamento sob a forma usual, isto é, através de sorteio de títulos da dívida, entre os tomadores, amortizando-se o capital e pagando-se os juros com os saldos líquidos verificados anualmente. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Em 22 de novembro de 1920, em nova Assembléia, convocada pelo Presidente Dr. José Braz Pereira Gomes, o Presidente demonstrou a necessidade de um novo empréstimo, nos moldes do primeiro, para satisfazer as despesas havidas no decorrer das obras da reforma do Dr. Fritz Hoffmann. O sócio Jorge de Oliveira Braga propôs e foi aprovada autorização à Diretoria para "... contrahir nesta praça o imprestimo necessario para a terminação das obras do CIub Litterario e Recreativo Itajubense". O Secretário José Maria Afflalo não registrou o valor do empréstimo adicional.

A Reforma do Dr. Fritz Hoffmann mudou, sobremaneira, a fachada do prédio. E deu-lhe um belo interior, com o jardim de inverno acoplado ao Salão de Festas, que seria mantido na reforma seguinte, quando o Clube recebeu o segundo pavimento.

A revista "Nação Brasileira", ano 11, Número 15, de novembro de 1924, trouxe interessante reportagem sobre o Clube, ilustrada com três fotos, uma das fachadas lateral e frontal e duas do seu luxuoso interior.

A citada reportagem registra, entre outros tópicos, o seguinte, com a ortografia da época:

"O Club Litterario e Recreativo Itajubense constitue verdadeiramente o eixo de toda a vida literaria e cultural de Itajubá. Nelle se reunem as maiores mentalidades da cidade, num cenaculo de gente de espírito e de idéas alevantadas, para as quaes a alegria do coração vem a ser o pão complementar do espírito - segundo queria Anatole na sua adorável bonhomia de optimista. (...) O club tem passado por diversas reformas, atravez dos seus annos de vida gloriosa. Em 28 de novembro de 1920, foram inaugurados importantes melhoramentos (a reforma do Dr. Fritz Hoffmann, grifo nosso). A administração do Dr. José Braz foi fecunda em serviços inestimaveis, do que redundou, para contentamento de todos, a sua reeleição para presidente. A actual diretoria projecta construir o 2º pavimento da sede social, tendo a planta organisada pelo Sr. E. Piquet sido exposta na portaria da sociedade. Realisado esse precioso melhoramento, o edifício ficará elegantissimo e com um invejavel conforto. É actual presidente o Sr. José Maria Afflalo, diretor-gerente do jornal "O Itajubá" e acatado colletor estadual".

Eram 250 sócios contribuintes, conforme adianta a citada reportagem.

Entrada do Salão de Bailes. A Orquestra ocupava um tablado à esquerda da entrada

Fachada da reforma de 1920/21 do Dr. Fritz Hoffmann, professor do IEMI.

Planta pavimento inferior

Planta pavimento superior

A QUARTA REFORMA: INCLUSÃO DO 2º PAVIMENTO OU GRANDE REFORMA

O Clube Adquire as Feições do Palácio Petit Trianon de Versailles.

A Quarta Reforma, realizada entre meados de 1926 e novembro de 1927, durante dois mandatos do Presidente Dr. José Braz Pereira Gomes, deu à Sede Social a fachada principal e o 2º pavimento, que até hoje ostenta.

Ficou na História a força da decisão do Presidente Dr. José Braz, que trouxe da Europa o modelo do Palácio do Petit Trianon de Versailles, para a fachada e a mobília francesa, em estilo clássico, para a decoração.

Similares ao Palácio do Petit Trianon, de Versailles, existem dois outros prédios, no Brasil. Um deles é, hoje, ocupado pela Academia Brasileira de Letras, e foi construído no Rio de Janeiro, para abrigar a exposição francesa, por ocasião da Grande Exposição Comemorativa do Centenário da Independência, em 1922. O outro é o Palacete Higienópolis, em São Paulo.

O mérito principal da construção itajubense pertence a três homens, o Arquiteto Édouard Piquet, que projetou a reforma, o Construtor Moisés Luigi e o Gerente incansável das obras, o Vice-Presidente Abel Pereira dos Santos, que tudo fiscalizou e anotou, com o maior zelo, o que permitiu aos demais membros da Diretoria e aos sócios em geral, o acompanhamento dos custos da Grande Reforma. Muitos mestres artífices tomaram parte na construção, segundo nos declara o Sr. Manoel Pereira dos Santos, filho de Abel Pereira dos Santos. Entre eles, é justo destacar o Sr. João Hermenegildo, famoso carpinteiro da época, que nos legou a obra de arte da Escada em Leque, que nos impressiona pela perfeição geométrica, recortes e encaixes. Do Mestre Hermenegildo são, também, todas as portas e janelas da reforma, tão perfeitas, que até hoje, depois de setenta anos de assentadas, não apresentam qualquer empeno ou mínima rachadura que seja, mesmo sendo expostas ao sol forte de Itajubá, todos os dias.

Mas, sucedeu à obra uma dívida elevadíssima, muito acima da capacidade financeira da entidade.

Eis que a posteridade deve render reconhecimento a outro Presidente extraordinário, responsável pelas renegociações e pagamento da maior parcela da Dívida, o Dr. Luiz de Lima Vianna.

Dívida essa que levaria cerca de vinte anos para ser paga.

A História da Grande Reforma está contada no capítulo "Quatro Momentos Nº 3".

Um velho pedaço de desenho, em cópia "Blue Print", com mais de setenta anos de idade, é tudo que nos resta do Projeto arquitetônico de Édouard Piquet para a Grande Reforma. Por ele, podemos descrever as plantas do 1º e do 2º pavimentos do Clube Itajubense, conforme foram construídos, nas reformas de 1920 e de 1926/27.


Pavimento térreo

Logo à entrada, conforme se conserva, uma varanda, enfeitada pelas quatro colunas coríntias abrindo-se para as três portas principais. Segue-se o VESTÍBULO, com as dimensões de 2,25m x 8,00m. O Vestíbulo permitia o acesso ao SALÃO DE FESTAS, com 8,0 m x 17,35 m, dividido em duas partes, por uma transição de duas colunas (ainda existentes, embora com outras seções). Na primeira parte, um salão retangular de 8,0 m x 1 1,0 m. Logo à entrada, à esquerda desse salão, o tablado da orquestra. A segunda parte, um belo jardim de inverno, em formato de um semi-círculo alongado por área retangular, o conjunto medindo 8,0 m x 6,35 m. O Salão de Festas comunicava-se com quatro cômodos e com duas varandas, através de seis portas, três de cada lado. Do lado direito do salão, as comunicações eram com o SALÃO DE BILHARES, com o BAR do CLUBE e com a VARANDA TRASEIRA DIREITA. Do lado esquerdo, as comunicações eram com o TOILETE das SENHORAS , com a SALA de JOGOS do Pavimento Inferior e com a VARANDA TRASEIRA ESQUERDA. Confrontantes, mas sem acesso direto pelo Salão de Festas, existia do lado direito, entre o Bar e o Salão de Bilhares, o BANHEIRO MASCULINO e uma ESCADA em CARACOL, para o pavimento superior e do lado esquerdo um pequeno cômodo de 2,10m x 3,00m, onde ficavam cofres e fichários de jogos. O Vestíbulo, ainda se comunicava à direita, com o Salão de Bilhares e à esquerda com o Hall da escada em leque de acesso ao segundo pavimento. Observar que os cômodos da Sala de Jogos e do Bar do Clube foram demolidos, na reforma da Administração do Dr. Rubens Dario Fuchs, em 1970.

Esse pavimento térreo era da reforma de 1920, do Dr. Fritz Hoffmann.


Segundo pavimento

Salvo alguns fechamentos de portas, uma pequena mudança na SALA à direita do alto da escada em leque, a demolição da bela VARANDA ABERTA, formada pela laje de cobertura do Jardim de Inverno e a remoção da escada em caracol, o 2o Pavimento foi preservado. Mas, as funções dos cômodos eram outras. Do lado esquerdo, a BIBLIOTECA, que permaneceu; a SALA de LEITURA, hoje Secretaria; a SECRETARIA, hoje Almoxarifado (à direita da Escada em Leque). Do lado direito, o SALÃO de POQUER, aos fundos, hoje, Sala de Uso Geral; BANHEIRO MASCULINO, hoje, dois Lavabos, masculino e feminino; SALÃO de POQUER, maior, com cinco mesas, hoje sala mista de TV e mesas de carteado.

Ao centro, onde hoje estão os Bilhares, ficava o LIVING-ROOM, salão nobre de recepções, mobiliado com a famosa Mobília Francesa, em estilo Luiz XVI, dourada e acolchoada em telas de Gobélin, hoje, inexistente. Esse salão, com as mesmas dimensões da parte retangular do Salão de Festas, que lhe ficava abaixo, mede 8,0 m x 11,0 m. Era o local das reuniões políticas, recepções de casamentos e de memoráveis coquetéis e se comunicava com a VARANDA ABERTA, montada sobre a laje do JARDIM DE INVERNO do pavimento térreo.

A Grande Reforma foi inaugurada, com grandes festejos, em 15 de novembro de 1927. A Planta reproduzida neste livro, cópia da Blue Print original, ilustra a descrição acima.


A QUINTA REFORMA, QUE AMPLIOU O SALÃO DE FESTAS E CONSTRUIU O PISO TÉRREO DO RESTAURANTE E CLUBE BAR

Mais espaço para um Quadro Social em permanente crescimento.

Em 25 de outubro de 1950, uma Assembléia decidiu apoiar, financeiramente, a construção do novo Salão do Clube. O Presidente Dr. José de Lima Medeiros fez uma minuciosa exposição sobre as obras em andamento ressaltando a necessidade inadiável de numerário para o seu prosseguimento. A seguir, o Vice-Presidente Dr. Luiz de Lima Vianna expôs aos presentes que o dinheiro não poderia, como vinha sendo feito, ser obtido somente sob a responsabilidade dos membros da Diretoria. Decidiu-se pelo empréstimo de Cr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros), quantia arbitrária, proposta pelo sócio Dr. Vicente Sales Dias Filho e foi dado um voto de confiança à Diretoria, para que o dinheiro fosse conseguido da melhor forma possível.

O Dr. Vicente Sanches, engenheiro e professor do Instituto Eletrotechnico de Itajubá, não obstante a aprovação do empréstimo de Cr$ 500.000,00, que havia sido proposto pelo Dr. Vicente Salles Dias Filho, solicitou que o mesmo ficasse condicionado a um orçamento de engenharia, detalhado, suficiente para o término das obras já iniciadas, orçamento esse que poderia ser aumentado até em 15%. Sua proposta foi aprovada por unanimidade.

Velhas cópias heliográficas de desenhos arquitetônicos nos permitem descrever o que foi essa reforma. Os construtores demoliram o Jardim de Inverno e as duas varandas laterais das Reformas de 1920 e de 1926/27. A partir dos limites das paredes da antiga Sala de Jogos, à esquerda e do Bar do Clube, à direita, construíram um SALÃO de FESTAS, com as dimensões de 20,20m de largura por 14,70m de extensão. Aos fundos, foi construído um tablado para orquestras, com um belo balaústre de metal dourado em arabescos, com corrimão de madeira. Na parede do fundo, janelas e um espelho de grandes dimensões, com moldura dourada de gesso, atrás do tablado da orquestra. De um lado e de outro do tablado, foram dispostas duas escadas de acesso ao setor do Clube Bar, situado no Piso Térreo, assim chamado o porão debaixo da ampliação do Salão, devido ao aclive da Rua Dr. Américo de Oliveira. Nesse piso térreo, foram construídos, separados por parede divisória, de um lado o Clube Bar, com entrada pelo Salão de Festas e pela Rua Dr. Américo de Oliveira e do outro lado o Restaurante, que se celebraria com o Nelson e suas famosas pizzas, com uma única entrada pelo corredor lateral externo do Clube, na divisa com o Bar Acadêmico. O acesso ao corredor lateral era feito através de um portão de ferro, voltado para a praça Dr. Theodomiro Santiago.

Com essa Reforma, o Clube ficou com a área total livre do Salão de Festas de 384,94 m², resultantes da ampliação (296,94 m²) mais a parte retangular do primitivo salão (88,00 m²). A nova área livre disponível era quase três vezes maior que a área do Salão de Festas primitivo, com seu Jardim de Inverno. Para cobertura da expansão do Salão de Festas optou-se por laje de concreto armado impermeabilizada, que originou um terraço panorâmico de 296,94 m² de área. A Reforma do Dr. Medeiros, como passou a ser conhecida, repetiu, no interior, motivos da arquitetura clássica do Clube, mas não preservou os seus detalhes nas fachadas. É visível o ponto de transição, entre as reformas de 1926/27 e a sua de 1950/51/52, principalmente na parede externa do lado da Rua Dr. Américo de Oliveira.


A DECORAÇÃO DO SALÃO DE FESTAS PELO PINTOR HOLANDÊS HENK ASPERSLAGH

Em fevereiro de 1957, o pintor holandês Henk Asperslagh, diplomado pela Escola de Belas Artes de Haia, da qual foi professor, terminava a decoração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade. Sua obra, naquele templo, pode, até hoje, ser apreciada e tem a mesma fama de outras realizadas pelo grande artista, em diversas catedrais da Europa e em Santiago do Chile.

O Presidente Alberto José Pereira contratou o Pintor Henk, que executou belos painéis decorativos, no Salão de Festas do Clube, o maior deles substituindo o grande espelho da parede traseira do tablado de orquestras, mas conservando a moldura de gesso dourada (O dourado e o azul profundo são as cores tradicionais do Clube).

O Pintor Henk, na pressa para concluir o contrato com o Presidente Alberto José Pereira e voltar para a Holanda, acabou repetindo, na decoração do Clube Itajubense, algumas figuras religiosas, que pintara na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade, com a diferença dos trajes, agora, diáfanos ou mesmo de seminudez explícita.

Foi um escândalo!

Escândalo levantado por algumas senhoras mais freqüentadoras da Igreja e mais atentas aos detalhes, que não queriam aceitar as "santas de suas devoções", tão puritanas na Matriz e "tão indecentes, nos trajes", alguns quarteirões abaixo, no Clube Itajubense! ...

A bela obra de arte de Henk Asperslagh desapareceu, na reforma posterior do Dr. Fuchs, coberta pela nova pintura interna do Salão de Festas.

Se agradava a alguns, não se encaixava no puritanismo de outros...


A SEXTA REFORMA, QUANDO O DR. FUCHS IMPROVISOU UM TEATRO

Uma parede traseira nova e Abracadabra... um palco com camarins!

Sob responsabilidade técnica do saudoso Dr. José Ernesto Coelho, com planta registrada no CREA, em 4 de junho de 1970, o Presidente Dr. Rubens Dario Fuchs, logo no início de seu mandato de 1970/72, realizou a sexta reforma do Clube.

O objetivo era adaptar o Clube com instalações para um Teatro. Para isso, a parede dos fundos foi demolida e o prédio foi expandido 2,80 m para os fundos, até os limites do terreno, então, existente. No piso inferior, esses 2,80m se transformaram em cozinha/depósito para o restaurante, com saída externa para a Rua Dr. Américo de Oliveira. No pavimento do Salão de Festas, a faixa de 2,80m deu origem a um palco de 2,80 x 8,00m e dois camarins laterais. O aumento de 2,80m não teve prosseguimento no 2º andar. Recebeu um telhado de meia água, ao nível do piso do 2º pavimento.

No Salão de Festas, foram demolidas paredes internas, eliminando-se cômodos originais de 1920 e de1926/27, preservando-se somente a varanda de entrada com as colunas coríntias, o vestíbulo de entrada e o hall da escada em leque. Com novas paredes internas, foi reduzida a área do antigo Salão formando-o na de Bilhares, do lado direito, transformando-o na atual Secretaria do 1º pavimento. O Salão de Bilhares foi removido para o 2º pavimento. E foram construídos dois novos banheiros, masculino, do lado esquerdo e feminino, do lado direito, com acessos pelo Salão de Festas.

Com o Salão de Festas, agora, dotado de recursos para um improvisado teatro, foram eliminadas as janelas do fundo, em detrimento da ventilação, e coberta de tinta a bela decoração do Pintor Henk Asperslagh.

Com essa Reforma, foi aumentada a área livre do Salão de Festas em 84,00m² além de novos 56,56m² ocupados pelo palco e camarins, e outros 56,56m², da cozinha e depósito, no piso inferior do Restaurante/Clube Bar. As duas escadas do Dr. Medeiros, de acesso ao piso inferior, permaneceram no mesmo local, só que à frente do palco construído. O Salão de Festas, ampliado para 468,94m², foi inaugurado com um recital, em junho de 1970.

A reforma do Dr. Fuchs enfeou, sobremaneira, o nobre Salão de Festas que existia.


A SÉTIMA REFORMA, FEITA PELO PRESIDENTE JOÃO BRITO

Um susto que se passou, quando o Salão de Festas quase veio abaixo.

Em setembro de 1973, durante o mandato do Presidente Benedito Pereira dos Santos, foram descobertas trincas e flexões acima dos limites, na laje de forro do Salão de Festas. Laje essa que servia de terraço para o 2º pavimento.

Em 5 de fevereiro de 1974, o Salão de Festas foi interditado e os Bailes de Carnaval de 1974 foram transferidos para o DAEFEI.

O Presidente João Baptista Brito assumiu seu dato para o Biênio 1974/76, com o grave problema do Salão de Festas interditado. Era como se não mais existisse o Clube Itajubense, face a impossibilidade de realizar nele qualquer promoção social.

Em outubro de 1974, o Presidente João Brito historiou, para atentos participantes de Reunião Conjunta da Diretoria e do Conselho Deliberativo, a situação do prédio, desde a posse da sua Diretoria. Relatou que, em virtude de erro na armação das ferragens da laje de cobertura do Salão de Festas, a mesma havia cedido e, em decorrência, colocado em risco a segurança do prédio e de seus freqüentadores.

A demolição da laje de cobertura se tornou necessária, de acordo com os pareceres dos engenheiros consultores José Maria de Abreu, de Belo Horizonte, e José Guilherme Leal de Souza, do Rio de Janeiro. A demolição foi executada e esteve a cargo do 4º BEC, graças ao espírito de colaboração demonstrado pelo Ten. Cel. Paulo Figueiras Tavares, seu Comandante. A nova cobertura do salão de festas seria em estrutura metálica, com telhas de cimento amianto, sob supervisão da firma de engenharia Equiplan. Um forro falso, em gesso, atirantado à estrutura metálica, daria acabamento arquitetônico ao Salão.

A reconstrução da laje de forro do Salão de Festas acabou sendo expandida, com a demolição dos camarins, reformulação do palco, construção de novas escadas de acesso ao piso térreo, construção do mezanino e de suas escadas de acesso, nova decoração do Salão e iluminação da fachada do prédio, esta executada pela Phillips do Brasil. A responsabilidade das obras ficou com o Arquiteto Nayme Campos Grillo e com o engenheiro Plínio Campos Grillo.

Como as obras foram prolongadas, o Carnaval de 1975 foi, também, realizado no DAEFEI.

Em maio de 1975, quase ao final das obras programadas, surgiu outra surpresa extraordinária. O piso do Salão de Festas, também, apresentava comprometimentos estruturais, com trincas em suas vigas de sustentação. As falhas foram descobertas ao se retirar o reboco do teto do Clube Bar, que estava sendo reformado, eliminando-se a parede divisória e transformando o Clube Bar e o Restaurante em um só salão, com nova Cozinha e Câmara Frigorífica. Os reforços estruturais da laje de piso do Salão de Festas foram feitos, mas o belo piso de mármore translúcido, iluminado por baixo, perdeu-se para sempre. Não foi reconstituído. A reforma terminou ao final de 1975.

O Clube Itajubense havia ganho um Salão de Festas, reformado e decorado, com mezanino e novo palco, mas a custa de perda total de identidade arquitetônica com o estilo clássico restante do Edifício, construído segundo o modelo do Palácio do Petit Trianon de Versailles. Modernoso, com excesso de brilhos, definitivamente não agrada ao autor deste livro que, até hoje, defende o retorno à decoração clássica da Reforma do Dr. Medeiros.

O primeiro mandato do Presidente João Baptista Brito ficou na História do Clube com essa reforma, que interditou a área social do Clube, por quase dois anos.


AS MELHORIAS DO PRESIDENTE CARLOS ALBERTO

Melhorias são sempre bem recebidas.

Em sua gestão 1994/96, o Presidente Carlos Alberto cuidou da construção de um Bar Americano no saguão de entrada, embaixo da escada de acesso ao segundo andar. O piso desse saguão era de paviflex, em péssimo estado de conservação. Foi trocado por mármore e montado o Bar Americano, projetado pelo Arquiteto Ricardo Hermetto, que veio substituir o arremedo de chapelaria, há muito transformada em depósito de quinquilharias.

A escada, obra-prima de carpintaria, havia sido, criminosamente, laqueada de branco. O Presidente Carlos Alberto restaurou-a, voltando todo o esplendor das madeiras nobres envernizadas, como havia sido construída, pelo Mestre João Hermenegildo, em 1926/27.

No Salão de Festas, foi trocado o piso do nível das mesas de bailes. O antigo carpete foi retirado e substituído por mármore polido, o que lhe deu nobreza e praticidade: o antigo piso de carpete era uma mancha só de gordura, de anos e anos de salgadinhos, servidos às mesas, nos bailes do Clube.

Na gestão de 1996/98, foi reformado, totalmente, o Banheiro Masculino, do Salão de Festas, dotando-o de modernas instalações de hidráulica, esgoto e aeração.

Ainda na gestão de 1996/98, o Clube foi informatizado. Além da compra e instalação de dois modernos microcomputadores, foram instalados práticos "softwares", que permitiram todo o controle contábil da entidade e do sistema cadastral dos associados.

Completando as modernizações, na sede Social, foi atualizado o Sistema de Comunicações, com a implantação de um Fax e de um moderno Sistema de Telefonia PABX.

Ao ensejo do centenário do Clube Itajubense, a Diretoria do Presidente Carlos Aberto Azevedo Faria deu o passo inicial para a expansão do edifício existente da Sede Social e construção do Edifício Torre, voltado para a Av. Cesário Alvim.

Obra de grande porte, despertou grande interesse, a nível nacional, o Concurso Público para seu anteprojeto de Arquitetura.

As 13 propostas de Arquitetos concorrentes foram julgadas pelos Associados e pela Comissão formada pelos Diretores Carlos Alberto Azevedo Faria, Cleber David e Donizete Camilo Salomon, do Clube Itajubense e pelos Engenheiros Fernando Batista Pinto e Dimas Artur Faria Rosa, da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itajubá - AENAI. Saiu-se vencedor, perante os Associados do Clube e perante a Comissão Julgadora, o Arquiteto Flávio Campos Grillo, de Belo Horizonte, que recebeu o Prêmio de R$ 5.000,00 das mãos do Prefeito Municipal de Itajubá, Dr. José Francisco Marques.


Documento sem título