PERSONALIDADES MARCANTES
ADONIRÃO JOSÉ DE OLIVEIRA
( 1859   27-04-1927)

Filho de Honório José de Oliveira e de D. Ana Inácia do Espírito Santo Oliveira. Casado, em primeiras núpcias, em 01-09-1888, com D. Faustina Maria de Oliveira, falecida em 02-10-1910 com 40 anos, filha adotiva de Francisco Borges de Siqueira; em segundo matrimônio, em 22-11-1914, com D. Venturosa Maria da Soledade, nascida em 21-03-1892, filha de Francisco Pinto Ribeiro e de D. Maria Inácia Ribeiro de Jesus.

Foram seus filhos, segundo o arquivo paroquial: - Honório de Oliveira Neto, falecido em 07-03-1930, solteiro, com 29 anos; Waldomiro de Oliveira (19-01-1900), Ana de Oliveira (1903), Lídia de Oliveira (1905), Humberto de Oliveira (07-06-1908), goleiro do famoso itajubense Futebol Clube, da década de 1930; Francisco de Oliveira (1910), casado, em primeiras núpcias, em 25-06-1936, com Benedita Amaral, falecida em 05-09-1939, e em segundo casamento, em 20-02-1941, com Clementina de Oliveira; Iracy (21-02-1921), casada em Aparecida-SP, em 11-12-1952, com José Pinto de Oliveira; José de Oliveira, falecido com apenas dois meses em 22-04-1924; Terezinha de Oliveira (13-10-1925), casada em 10-04-1950 com Luiz da Silva Santiago; Maria Inês de Oliveira (29-06-1927), casada em 24-10-1950 com José Alves de Senne.

Adonirão José de Oliveira foi um dos itajubenses de grande mérito artístico, notabilizando-se como maestro e compositor, professor de música e regente de bandas de música. Foi diretor da banda "União e Trabalho' e da "Euterpe Mineira', esta última fundada em 1904.

Organizou e regeu, com grande brilho, uma pequena orquestra que muitas horas de fina arte apresentou no Teatro Santa Cecília.

Compôs algumas valsas e vários dobrados, entre os quais o "Século Vinte", que, durante muitos anos, era executado por bandas itajubenses e de diversas cidades desta região. E como músico prestou grandes serviços à Igreja, no comando de corais e no acompanhamento de procissões.

Exercia a profissão de seleiro, e foi estabelecido com sua oficina de trabalho na rua dos Remédios (ora Xavier Lisboa), onde vendia artefatos de couro por ele fabricados.

Foi membro do Conselho Distrital Municipal nos triênios 1892-1894 e 1895-1897.

Em 26-10-1896 tomou posse do cargo de Zelador e de Tesoureiro da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, que em 1907 foi entregue às Irmãs da Providência.

Foi proprietário de uma chácara, onde se dedicava à pomicultura.

Documento sem título