PERSONALIDADES MARCANTES
ANTÔNIO JOSÉ RENNÓ JÚNIOR
( 1863   02-12-1940)

Filho do Cel. Antônio José Rennó e de D. Lúcia Pereira dos Santos Rennó, casou-se em 11-08-1887, em Brasópolis (então São Caetano da Vargem Grande, distrito de Itajubá), com D. Júlia Amália Pereira Gomes (falecida em 10-06-1959, era filha do Cel. Francisco Braz Pereira Gomes e de D. Isabel Pereira dos Santos.

Era D. Júlia portanto, irmã do preclaro estadista Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes. Foi um dos casamentos mais festivos celebrados em Brasópolis. Participaram como padrinhos do noivo o Cap. João José Rennó e D. Eulália Pereira Gomes; e da noiva, o Dr. José Pereira dos Santos e esposa. Teve como celebrante o Cônego José Luiz de Mello. Temos conhecimento de duas filhas de Antônio José Rennó Júnior: D. Evangelina Gomes Rennó, falecida em 1973, casada em 15-06-1916 com o Comendador José Alfredo Gomes (Zequinha Gomes), historiador e pesquisador da história de sua tradicional Brasópolis; e de D. Olindina Rennó Chaves (05-03-1893; 27-08-1988), casada com o Dr. José Mendonça Chaves.

O Prof. Pedro Bernardo Guimarães, no seu livro "Município de Itajubá", obra editada em 1915, menciona Antônio José Rennó Júnior como agropecuarista, cafeicultor e proprietário de grande chácara em Itajubá, que se estendia do prolongamento da Avenida São Vicente de Paula, no bairro Vicentino, até às margens do ribeirão Anhumas, área esta hoje inteiramente urbanizada.

Rennó Júnior era Tenente da Guarda Nacional, da 4ª Companhia do 66 Batalhão.

Foi um dos mais prósperos comerciantes de Itajubá proprietário de grande loja de fazendas, calçados, chapéus miudezas, e do abastecido armazém de secos e molhados, de ferragens, louças e materiais de construção, no final do século XIX, na Praça Adolfo Olinto.

Nas décadas de 1880 e 1890 integrou a firma Rennó Júnior & Amaral. Foi ainda proprietário de uma loja na Corte (Rio de Janeiro).

Em 1887 mudou-se para a então São Caetano da Vargem Grande (Brasópolis), terra natal de sua esposa.

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