PERSONALIDADES MARCANTES
ANTÔNIO JOSÉ RENNÓ. CEL.
( 04-08-1824 ;  14-03-1894)

Um dos mais insignes personagem do Itajubá do século XIX, esteio firme de toda a comunidade, respeitado prócer de um povo que sobremaneira o estimava e acatava como um venerando oráculo em todos os empreendimentos, decisões e iniciativas que ocorriam com vistas sobre melhoramentos do lugar e o engrandecimento social de sua gente. O Cel. Rennó (assim era por todos chamado) era filho do Dr. Johann Rennow (João Rennó), o genearca da grande família Rennó. Caridoso, benemérito, auxiliar de obras pias, foi quem doou o terreno para a construção do cemitério atual. Coronel da 3º. Companhia do 39º Batalhão da Guarda Nacional.

Fez valiosas doações à Matriz de Nossa Senhora da Soledade, conforme informações do Cônego Augusto Leão Quartin em "A Verdade" de 24-06-1893. Foi um dos maiores acionistas do Teatro Santa Cecília, inaugurado em 1873, e também da estrada de ferro. Era o chefe do Partido Conservador. Vereador nos quadriênios 1861-1864, 1873-1876 e 1887-1890, e Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal, por duas vezes (cargo que hoje corresponde ao de Prefeito), inclusive no último período legislativo da Monarquia. Próspero fazendeiro agropecuarista, grande produtor de café, foi o primeiro industrial de Itajubá a adquirir e instalar máquinas LIDGERWOOD de beneficiar café. Possuía propriedades rurais e muitas terras na área urbana, inclusive as do "Potreiro", que pertenceram ao Barão da Santa Eulália. Foi músico, e integrou algumas filarmônicas das décadas de 1860 a 1880.


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