Faleceu no dia 5, e não 6 conforme erradamente consta em sua lápide tumular. O mais clássico dos pintores itajubenses. Diplomado pela Escola Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro, em cuja pinacoteca figura um quadro seu, "Cabeça de Mulher", catalogado sob nº 569. Em 1896 submeteu-se a um concurso de pintura, em disputa com artistas plásticos já famosos, e alcançou o lº o lugar, recebendo, como prêmio, um curso de aperfeiçoamento em Munique (Alemanha). Na Baviera apaixonara-se por uma alemã, Bertha Arme Formius, com a qual se casou. Seus filhos Cândida (Candinha Alemã, conforme aqui ficou conhecida) e Antônio de Souza Vianna Filho (Bube, era esse seu apelido), na orfandade, foram amparados e finamente educados por D. Amélia Braga, irmã do pintor.

Esse genial artista itajubense morreu, vitimado por um mal súbito, na estação ferroviária de Soledade de Minas, quando regressava a Itajubá. Era também poeta, inspirado sonetista. Em 1911, o pintor espanhol Gaspar Puga Garcia foi duramente criticado e humilhado pela imprensa por ter plagiado uma tela de Souza Vianna. Vexado, Puga Garcia suicidou-se.