Pessoa modesta, sem ambições, sem nunca sonhar com glórias artísticas, e em ter o seu nome valorizado e celebrado nas páginas da História, porém meritório pelo seu talento e admiráveis qualidades.
Foi um devotado epígono de Euterpe, que passou anonimamente por este mundo, embora outros de menor porte estejam entronizados pela fama.
Conhecedor de música teórica, o maestro Avelino, como assim era chamado, foi professor dos primeiros passos da divina arte, em aulas ministradas em sua própria residência, e ensinou muita gente a executar instrumentos de sopro, sua especialidade como instrutor de bandas de música.
Foi funcionário da Fábrica de Armas (ora Imbel), e lhe coube reger a filarmônica do Estabelecimento, que, durante mais de 30 anos abrilhantava as festas e solenidades, não só na Fábrica como também na cidade. Exímio clarinetista e compositor escreveu dobrados, hinos, marchas e valsas para bandas de música.
Na fotografia ele aparece à frente da banda da Fábrica de Armas, memorável corporação artística do Pacatito, hoje lamentavelmente desaparecida.