Era natural de Pietrasanta, província de Lucca-Carrara (Itália).

Casado, em primeiras núpcias, na Itália, com D. Palmyra Martinelli Puliti, falecida em Itajubá, em 07-01-1901, com 36 anos; em segundo matrimônio, em 19-03-1901 com D. Mariana Pinto da Silva Puliti, falecida em 13-10-1932, itajubense, filha do notável músico e pintor Feliciano José Pinto da Silva.

Criado no meio de operários das jazidas de mármore de sua pátria, e convivendo com grandes artistas e mestres do cinzel, Gonippo Puliti tornou-se um genial escultor de mármore. Vindo para o Brasil, depois de residir por alguns anos em Espírito Santo do Pinhal, SP, chegou a Itajubá para aqui estabelecer-se com sua "Marmoraria Puliti", inaugurada em 26-10-1899, primeiramente na Praça que hoje tem o nome de Wenceslau Braz, mudando-se pouco tempo depois para o edifício próprio na esquina das ruas Francisco Masselli e Dr. João de Azevedo.

Gonippo Puliti foi artista de grande mérito. Seus trabalhos superavam os produzidos no Rio de Janeiro e São Paulo. Túmulos, altares e monumentos feitos na "Marmoraria Puliti" existem em grandes cidades, em cemitérios, templos católicos e praças públicas brasileiras. Não se limitavam os trabalhos do famoso escultor de Itajubá a obras em pedras planas, pois também esculpia florões, estátuas e imagens de perfeição inexcedível. Nossa necrópole possui alguns de seus trabalhos.

Recebeu ele honrosas Medalhas de Ouro e os mais altos elogios da crítica competente e especializada em belas-artes.

No retrato ele está com a esposa do 2º matrimônio, a itajubense D. Mariana Puliti.