Foi o maior jogador itajubense de futebol, filho de Joaquim Valentim da Silva, já falecido, empregado da Fábrica de Armas (ora Imbel) e de D. Maria José de Jesus.

Pompéia tomou-se goleiro profissional no Rio de Janeiro, chegando à fama internacional. Começou a carreira em Itajubá, no Juventude F.C., do bairro urbano da Varginha.
Frequentou a Escola Industrial da Fábrica de Armas. Gostava de desenhar os personagens das histórias em quadrinhos, sobretudo o Popeye, seu "herói" predileto, que reproduzia com habilidade em cadernos escolares, no chão, em paredes, nos muros, ganhando por isso, em Itajubá, o apelido de Popeye, alcunha esta que, no Rio, trocaram-lhe por Pompéia.

No Rio de Janeiro jogou primeiramente no Bonsucesso F.C., sendo logo contratado pelo América. E foi no América carioca que Pompéia atingiu o apogeu de sua carreira de goleiro profissional, exaltado pela imprensa de todo o País, tornando-se um ídolo dos torcedores desse clube. Graças às suas defesas sensacionais, o América conquistou o título de Campeão do então Estado de Guanabara. Foi então contratado pelo Galícia F.C., de Caracas, e na Venezuela residiu durante mais de dois anos.

Num jogo sofreu um acidente, "causando-lhe o deslocamento da retina do olho direito" - assim foi publicado. José Valentim da Silva deixou então de jogar, depois de conhecer vários países da América e da Europa.