Filho de Aristides Vieira Pinto e de D. Cecília Bernardina de Jesus. Nasceu no bairro rural do Rio Comprido, no município de Delfim Moreira, o primitivo Itajubá dos tempos da mineração nas serranas terras de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá do bandeirante taubateano Miguel Garcia Velho.

Delfinense de berço mas itajubense no, âmago do coração. Laércio é o caçula de uma admirável família de 12 filhos, de uma dúzia de realizadores da grandeza de Itajubá, número que faz lembrar os rebentos bíblicos de Jacó, a estirpe dos 12 irmãos históricos de Israel. O benjamim dessa família abençoada, que foi Laércio Vieira Pinto, conquistou grandes amizades e incontáveis admiradores pela sua cativante expansividade, sua lealdade como companheiro, sempre prestativo, sempre bondoso, sempre alegre, sempre procurando desempenhar corretamente os diversos empregos que experimentou, cooperando desta maneira para a boa ordem do dia-a-dia de trabalho de nossa comunidade.

Ainda adolescente atirou-se, com humildade, ao nobre batente da luta pela obtenção dos meios de subsistência. Começou a vida profissionalmente no comércio de leite, que distribuía a fregueses certos. Esteve algum tempo como empregado da Gráfica de "O Sul de Minas", ocupação que deixou para dedicar-se a laboração de comerciário, tornando-se finalmente bancário, como funcionário do BEMGE, pelo qual se aposentou.

Casou-se ainda jovem, aos 23 anos, em 07-07-1959, com D. Yone Maria Fonseca Pinto, que lhe foi digna companheira, devotada ao lar, e uma prestimosa e abnegada auxiliar que encontrou n a vida. E dessa união, vieram-lhe cinco filhas.

Cristão fervoroso, conforme se pode deduzir nos nomes dados a todas as suas diletas filhas, pois todas assinam Maria, e são elas: Maria Aparecida, Débora Maria, Cláudia Maria, Maria Daniela e Maria Cecília.

No retrato, Laércio Vieira Pinto está comemorando um aniversário cercado por suas afetuosas filhas.