PERSONALIDADES MARCANTES
MANUEL DE SOUZA PEREZ
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Faltam-nos as duas datas delimitativas da trajetória deste grande luzeiro de saber por este mundo.

Em Itajubá, passou como um meteoro, fulgurante aliás, nos anos 30 ao início da década de 40. Surgiu, encantou, deslumbrou, desapareceu. Souza Perez era português. Talvez o maior filósofo e filólogo que já passou por Itajubá, e ainda poliglota e conhecedor do hebraico, do aramaico e do grego clássico. Profundo conhecedor da língua portuguesa e dos clássicos lusitanos. Era sacerdote jesuíta, mas estava afastado do Altar pela sedução de uma companheira, com a qual então vivia. Foi professor do Colégio de Itajubá e do então Instituto Eletrotécnico, ora Efei, de 1936 a 1941. Doutorem Teologia, fazia comentários, com elevada erudição, dos grandes pensadores da Igreja bimilenar da era da Patrística, da Escolástica e dos modernos escritores religiosos. Foi autor de obras filosóficas e teológicas, de homilias e de sermões admiráveis, em livros e em publicações em jornais e revistas. Fundou em Itajubá o Grêmio Português Sul-Mineiro, inaugurado em 01-01-1934.

Em classe, com os alunos de Latim, no Colégio de Itajubá, verteu para a língua de Cícero, Horácio e Virgílio as célebres sentenças de Theodomiro Santiago: "Revelemo-nos mais por atos que com palavras..."; "Se a ciência é filha da observação e da experiência..."

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