PERSONALIDADES MARCANTES
MARCO AURÉLIO XAVIER CHIARADIA - Eng. Civil
( 05-01-1964   06-04-2018)

Engenheiro Civil, formado pela Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá – M.G. (FEPI). Muito conceituado na cidade e região, sempre era chamado para elaborar projetos residenciais e comerciais, de edifícios e empresas, bem como, acompanhar e executar obras. Com vasta experiência na área de construção civil, atuando no CREA-M.G., na AENAI (Associação dos Engenheiros de Itajubá), bem como, no Rotary Club. Marco Aurélio tinha um cargo em cada uma dessas instituições mencionadas. Levou progresso para Itajubá e região, no projeto e construção de obras de engenharia civil.

Marco Aurélio estudou sua vida toda no Colégio XIX de Março até ingressar na FEPI para estudar engenharia civil. Com muita habilidade para o desenho técnico e aptidão para a engenharia, se encantou pela profissão, exercendo-a com muito afinco e responsabilidade. Ao sair da faculdade foi trabalhar com o arquiteto Nayme Pereira, onde aprendeu muito sobre elaboração de fachadas e interiores de ambientes em diversos empreendimentos de construção civil.

Filho de José Ferreira Chiaradia e Rosália Xavier Chiaradia, tendo como irmão o engenheiro eletricista Júlio César Xavier Chiaradia, formado pela UNIFEI, Marco Aurélio Xavier Chiaradia foi um grande homem, correto, íntegro, amigo, prestativo, humano, de muitos amigos e uma pessoa de muitas qualidades. Com seu jeito manso e cativante, conquistou muitas pessoas em seus 55 anos de vida intensa em sua cidade natal – Itajubá – M.G.

Marco Aurélio foi um exemplo de vida para todos os seus parentes e amigos. Um orgulho para a cidade, que se desenvolveu muito nos últimos anos com a sua colaboração nas instituições do CREA, AENAI, Rotary e empreendedores de Itajubá. Seu comprometimento e capricho nos projetos e na execução das obras, o habilitava para exercer sua profissão com ética e dignidade

Em seus momentos de lazer adorava passear de motocicleta com seus amigos, do Moto Clube, aos finais de semana. São mais de trinta participantes aos quais sempre assistem a missa em Aparecida do Norte e Taubaté. Esses amigos são muito unidos e solidários uns com os outros. No fatídico dia (06/04/2019) em que Marco sofreu àquele infarto fulminante, seus amigos do Moto Clube o ajudaram, tentando reanima-lo até que a ambulância do SAMU chegasse. Porém, Deus levou Marco Aurélio antes que o socorro especializado chegasse. Tudo isso ocorreu na cidade de Piquete – S.P. Os amigos providenciaram uma ambulância para levar o corpo de Marco a Itajubá, onde foi velado no salão da UNIFEI e sepultado no cemitério da cidade. Todos os custos do velório e sepultamento ficaram, gentilmente, por conta da AENAI, na pessoa de seu diretor Paulo Galhardo.

A infância de Marco Aurélio foi tranquila e intensa. Como Itajubá era uma cidade de porte médio, com 50.000 habitantes à época, ele pôde desfrutar da companhia de seus coleguinhas e amiguinhos para se envolver em brincadeiras saudáveis e de muita criatividade. Estudou no Colégio XIX de Março dos cinco aos dezessete anos de idade, quando ingressou na Faculdade de Engenharia Civil da FEPI – Universidade de Ensino e Pesquisa de Itajubá – M.G.

Se graduou em engenharia civil em dezembro de 1987, embora já atuava na área como estagiário no escritório do saudoso e competente arquiteto Nayme, onde aprendeu a elaborar fachadas em projetos arquitetônicos de casas e edifícios de grande e pequeno porte, além de estabelecimentos comerciais.

Seu pai, José Ferreira Chiaradia, conhecido como Zé Chiaradia, nascido em 10 de julho de 1924 na cidade de Brasópolis – M.G. Desde criança, ajudava seu pai, Humberto Chiaradia nos afazeres de sustento da casa como entregar leite na casa dos fregueses. Por isso só estudou até o segundo ano primário. Muito inteligente e sagaz, Zé Chiaradia, trabalhou em vários estabelecimentos como padarias, concessionárias de automóveis (Itavel e Chevrolet), tendo se destacado como melhor vendedor de automóveis por várias vezes. Foi dono de lanchonete (no edifício Filho Único), bomboniere (no edifício Apollo – centro da cidade), padaria (depósito de pão Meu Cantinho no bairro do Morro Chic). Como não tinha profissão definida, batalhou muito para trazer o melhor para a sua família, esposa e dois filhos. Zé Chiaradia era muito solidário e ajudava muitos de seus amigos e conhecidos. Era muito respeitado na cidade e muito prestativo. Em 1970, após um acidente com a família de meus tios Léa Xavier e Brandão, onde houve uma explosão de uma loja de fogos de artifício localizada embaixo de sua residência no bairro do Orient, Zé Chiaradia acolhei a família em sua residência até a plena recuperação. Seu falecimento foi em decorrência de um enfisema pulmonar, devido ao cigarro, que culminou em uma parada cardíaca em 18/10/1976, levando-o ao óbito.

Sua mãe, Rosália Xavier Chiaradia, conhecida como dona Rosa, nascida em 04 de setembro de 1932 na cidade de Itajubá – M.G. Filha do saudoso e competente farmacêutico Florival Xavier. Desde criança ajudava nos afazeres de casa, já que era muito grande com muitos cômodos. Mulher resignada, prestativa, amável e muito católica, prestava serviços à igreja da Matriz da cidade, recolhendo o quilo de alimentos na casa dos fies, distribuindo os livretos das liturgias diárias das missas, além de cantar no coral da igreja. Estudou até a oitava série do ginásio. Casou-se com Zé Chiaradia em 16 de setembro de 1959. Aos 44 anos de idade, quando Zé Chiaradia faleceu, contraiu diabetes emocional. Faleceu aos 70 anos de idade em decorrência de dois Stent, a fim de corrigir duas veias entupidas. Daí teve hemorragia interna que a levou à UTI. Após quatro dias, veio a óbito em 12 de julho de 2002.

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