PERSONALIDADES MARCANTES
NUMA VIALLET
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Itajubá teve, no final do século XIX e primeira metade deste, alguns retratistas profissionais que ficaram na História, quase todos em rápidas passagens por esta cidade. Desses forasteiros, os mais notáveis foram Ernesto Henrique Richter (1870), Charles James (1873), Alexandre Charles Bierry (1875), Johannes Passig (1886), Afonso Picarelli (1891), François Soucasaux (falecido em 1904 na Europa), e, já neste século, Pedro Rebello, João Douat e o espanhol Mandri.

Os amadores eram então raros, com suas máquinas deficientes. O profissional que assinalou época em Itajubá, com seu atelier na rua Joaquim Francisco, e que aqui residiu durante algumas décadas, foi Numa Viallet. Fotógrafo competente, bem aparelhado, foi o retratista artístico da fina sociedade itajubense. E também era cinegrafista. Produzia filmes em 35mm, de Itajubá e arredores.

Uma das enchentes da década de 20 foi filmada por ele. Também produziu uma série de mais de 100 postais da cidade, vendidos na agência de jornais e revistas e em bazares.

Cidadão culto, cavalheiro e estimado, Viallet esteve presente com sua máquina de tripé, chapas de vidro metidas em chassis, nos eventos sociais e festivos do escol itajubense das décadas de 20 a 40. Anos após a sua mudança desta cidade, um seu irmão, Hubert Viallet, também fotógrafo, permaneceu por poucos anos em Itajubá, como funcionário da Fábrica de Armas (Imbel), como auxiliar do Laboratório de Análises Técnicas da Fábrica. Quando ali muito se usava a fotografia.

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