De verde, com uma serpe de ouro, sainte em pala de entre dois penhascos de prata.
Era esta uma família da nobreza da Galiza, tendo o nome raízes toponímicas. No último quartel do séc. XIV passou a Portugal Vasco Peres de Camões, a servir o nosso rei D. Fernando I na sua luta pela conquista do trono de Castela, que disputava a Henrique de Trastâmara. Por tais motivos lhe deu o Formoso vultosos bens, como as alcaidarias-mores de Portalegre e Estremoz, além de diversas vilas e terras nesta última comarca. Todo isto, porém, veio Vasco Peres a perder em virtude de seguir o partido de D. João de Castela contra o Mestre de Avis, caindo mesmo prisioneiro deste após a batalha de Aljubarrota. Os seus descendentes, contudo, conservaram a nacionalidade portuguesa e a nobreza ancestral, dentre eles se destacando o poeta Luís Vaz de Camões.