Nascido em Santa Rita do Sapucaí, Estado de Minas Gerais, em 14 de maio de 1912, filho de José Feliciano Marques de Azevedo e Corina Ferreira de Azevedo.

Fez seus estudos em Santa Rita do Sapucaí, concluindo o curso ginasial no Ginásio Santarritense, dirigido pelo Professor Del Castilho.

Ingressou no magistério secundário em 1932, no Ginásio Santarritense, na cadeira de Língua Portuguesa, especialidade que dedicou toda sua existência.

Em 26 de fevereiro de 1938, casou-se com a normalista de segundo grau, Corália Cabral de Azevedo. Neste mesmo ano, transferiu-se para a cidade de Itajubá, onde assumiu a cadeira de Língua Portuguesa do Colégio de Itajubá, então dirigido pelo Dr. José Rodrigues Seabra.

Em 1939, nasceu seu primeiro filho, José Wagner Cabral de Azevedo, formado em engenharia elétrica pela hoje Universidade Federal de Itajubá.

Em 1942, assumiu a direção do Ginásio Brazópolis, onde acumulou o cargo de professor de Língua Portuguesa.

Em 1943, nasceu sua filha, Marilda Cabral de Azevedo, que concluiu o curso de normalista no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Itajubá.

Em 1948, passou a dirigir o Aprendizado Agrícola José Gonçalves, em Ouro Fino, MG, estabelecimento este mantido pelo Governo Estadual.

Em 1949 foi transferido para Itajubá, assumindo a direção da Escola de Horticultura, fundada por Theodomiro Santiago e mantida pelo Governo do Estado.

Em 1950, nasceu seu filho, Otaviano Flávio Cabral de Azevedo, médico formado pela Faculdade de Medicina de Itajubá.

Com a criação do Colégio Estadual Major João Pereira, passou a acumular a direção da Escola de Horticultura de Itajubá e a cadeira de Língua Portuguesa no curso noturno dessa nova entidade. Após um ano neste estabelecimento, prestou concurso, em nível estadual, para essa disciplina, sendo aprovado com distinção e louvor, tornado-se professor titular.

Foi colaborador do jornal O Sul de Minas, de Itajubá, como também de outros da região.

Em 1987, publicou o romance “O Marginal”, com prefácio de Menotti del Picchia, um dos grandes escritores brasileiros e membro da Academia Brasileira de Letras.

Por suas mãos passaram milhares de alunos, dentre os quais alguns vieram a se destacar no campo do jornalismo e da literatura. Dos seus cinqüenta anos de magistério, trinta e oito foram dedicados à formação da juventude em Itajubá.

O Prof. José Octaviano de Azevedo faleceu aos 85 anos de idade, em Itajubá, em 22 de agosto de 1997, onde se encontra sepultado.