FEB - PRACINHAS ITAJUBENSES
SARGENTO
LÉO DE OLIVEIRA
(21/10/1921  02/02/1961)

O jovem Lêo de Oliveira, filho de João de Oliveira e de D. Ana Veríssimo de Oliveira, nascido em Itapetininga-SP, quando seu pai trabalhava na Estrada de Ferro Sorocabana, e Lêo foi o primeiro filho. Passou, porém, toda a sua infância e adolescência em Itajubá. Ingressou aos 19 anos de idade, no 4º Batalhão de Engenharia de Combate (então denominado 1º Batalhão de Pontoneiros, denominação que perdurou de 1935 a 1947), onde, pela suma inteligência, pelos conhecimentos rapidamente adquiridos no uso do material bélico e em aparelhos de transmissão, e com o esforço de estudos e pelo seu comportamento exemplar de militar disciplinado e digno, chegou ao posto de 2º Sargento. Foi, então, com o 1º escalão da FEB, enviado para a Itália durante a Segunda Grande Guerra, onde foi incorporado ao 5º Exército Americano.

Esteve em camaiore e Fornaci, participou de pelejas em Monte Castello, em Porreta Terme, em Montese, em Formigene, em Colecchio, em Zocca, em Fornovo, em Alessandria, participando de combates ou comandando equipes de extração de minas, e em montagens rápidas de pontes. Esteve em perigosa missão no rio Pó, nas proximidades de Cremona e da confluência com o rio Panaro, bem como, junto com combatentes americanos, participando de operações de preparo de bases nos Apeninos para o que muitas vezes fez perigosas e cansativas travessias de jeep. Léo de Oliveira recebeu valiosos elogios em “citações de combate” e em “atuações diversas” concedidas por oficiais brasileiros da FEB, e de comandantes do exército norte-americano, e várias e honrosas Medalhas e Cruzes de Combate. Além dos documentos dados pelo Exército, comprovantes de seu heroísmo e de seus altos méritos militares, Léo trouxe da Itália troféus, como o emblema da cobra fumando, como ainda exemplares da cruz suástica, símbolo do nazismo, e de capacetes de uso do exército alemão.

Léo de Oliveira, voltando da guerra, passou a dedicar-se à eletrônica, primeiramente em casa, em Itajubá, depois mudou-se para São Paulo, onde estabeleceu-se com uma oficina, em Guarulhos, onde encontrou a morte.

 Documento sem título