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HISTÓRIAS DE ITAJUBÁ
Itajubá e suas Origens
Pontes

A construção de pontes em todo o município e na cidade foi uma das maiores preocupações do Governo municipal desde o século passado. Logo no primeiro ano de vila, a 16 de outubro de 1849, o vereador Joaquim Delfino Ribeiro da Luz já sugeria a construção de uma ponte sobre o Sapucaí, bem como uma no Ano Bom, “junto a fazenda do Major Francisco Pereira de Magalhães”.


Em 1928 foi inaugurada a ponte de cimento Randolpho Paiva, de belos arcos, anteriormente era ponte de madeira, com coberta em forma de chalé e ora substituída por construção de cimento e aço, umas das grandes obras da administração do Prefeito Ambrósio Pinto. Os velhos livros da municipalidade falavam também de outras pontes de dentro da cidade, como a da Rua do Esgoto, “em direção da Rua Senhor dos Passos (Rua Xavier Lisboa). A ponte “Dona Leocádia”, que existiu sobre o rio Sapucaí, na saída para Santa Rita, as das Ruas Cel. Carneiro Júnior e Tenente Viotti (Rua Américo de Oliveira), sobre o ribeirão José Pereira; a ponte ao lado do Instituto D. Bosco, sobre o ribeirão Anhumas.


Em 1908, foi inaugurada a ponte metálica, de arcos, da Rua Dona Maria Carneiro, na Boa Vista, construída pela firma Irmãos Almeida, montada sob a direção técnica de Jorge Marinelli, pondo, desse modo, fim à frágil passadeira com o nome de “Ponte D. Leocádia”, que existiu mais abaixo.


Em 15 de julho de 1954, não suportando o peso de uma viatura, vergou espetacularmente a velha ponte metálica, depois de quase meio século de relevante utilidade pública. Nessa contingência, foram solicitados os serviços do 4º batalhão de Engenharia e Combate, então comando do Cel. Arilo Osório de Sousa, que imediatamente atendeu ao apelo da população daquele bairro, montando, ao lado da ponte destruída, no dia seguinte, 16 de julho, uma ponte de emergência.


Nessa árdua tarefa foi acidentado o soldado José Leopoldino Neto, que teve uma perna fraturada amputada dias depois no Hospital Central do Exército, no Rio de Janeiro. A 23 de abril de 1955 foi inaugurada a ponte provisória de madeira, construída também pelo 4º BEC Cmb., que, em homenagem ao soldado acidentado, deu a ela o nome de ponte soldado Leopoldino. Destruída parcialmente pela enchente de 1957, a 19 de setembro desse mesmo ano o Batalhão reconstruiu-a, ligando as ruas Maurício Kaisermann e Prof. Carmo Cascardo. Em 04 de novembro de 1957 foi iniciada a construção da ponte de concreto armado da Rua D. Maria Carneiro, confiada à firma Carnot de Pádua Hermeto. Em 25 de setembro de 1960, com a presença do Prefeito Dr. Vicente Vilela Vianna, foi festivamente inaugurada esta nova ponte, que substituiu a metálica. Recebeu a designação de Ponte Tancredo de Almeida Neves, por proposta do Vereador Marcos Rennó Grilo, conforme registra a Ata de 20/09/1960 da Câmara Municipal. Na mesma data de 25 de setembro de 1960, foi ainda inaugurada uma outra ponte esta sobre o Ribeirão Anhumas. A ponte de cimento sobre o Sapucaí, que liga a Rodovia Itajubá – Lorena à Fábrica de Armas (Bairro Pacatito), foi inaugurada em 16 de julho de 1953. O projeto de sua construção foi lançado pelo Vereador José Pereira de Oliveira. Recebeu o nome de Ponte Dr. José Rodrigues Seabra, que foi o parlamentar que conseguiu dos cofres públicos a verba necessária. Para um bom melhoramento do trânsito foi a construção da ponte Rui Gomes Braga, ligando as Ruas Francisco Masseli e Prof. Cornélio de Faria, no centro da cidade, em 1977 foi concluída, sendo elabora pelo engenheiro Dr. Flávio José Lopes de Azambuja.


Na sessão de 06 de abril de 1981, da Câmara Municipal, foi proposta para ela a denominação de Ponte Rui Gomes Braga (ponte da APAE).


Em 19 de março de 1984, foi inaugurado a nova Ponte que liga a Av. Padre Lourenço, na altura do Km 1, com a nova rua que parte da José Joaquim em direção ao rio, no bairro urbano da Varginha, recebendo o nome de Ponte Dr. João Baptista Cabral Rennó. A ponte Randolpho Paiva, já referida de dois pares de arcos, projetada e construída pelo engenheiro Dr. João Baptista Randolpho Paiva, teve construção iniciada em 1926. Em 1984 ameaçada ruir, apresentando sua estrutura já bastante avariada, sendo então interditada. O Pref. Ambrósio Pinto demoliu-a inteiramente, construindo em seu lugar uma nova ponte de cimento e aço, inaugurada em 19 de março de 1985.


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